Onde estou e para onde ir - O viver do artista


Apesar de todas as dificuldades de todos os tempo, diante o acúmulo de tanta informação, é preciso desintoxicar a mente e ter a certeza daquilo que fazes se é bom ou não, então nada melhor do que ter um norte, algo que motive a continuar.

No mundo cada vez mais acelerado, é preciso saber onde começa tua história, e onde ela se encontra agora, para saber onde vai querer estar daqui algum tempo... é certo que para uma carreira artística com tantos altos e baixos, a vontade é da desistência, porém este não é o lugar que no fim se deseja ir ao fim de anos de faculdade, ou estudos, ou mesmo tentativas de erro e acerto.

Editais de arte escassos, excessos de burocracia, o que fazer quando parece que tudo já foi tentado e desistir já bate a porta? é preciso lembrar de tua essência, quem realmente você é, lembrar porque você está aqui... e se parou para ler estas palavras motivacionais, espero contribuir um pouco mais... assista o video abaixo onde falo sobre a Chave 1 a que não devemos nunca esquecer a real motivação.

ps.: não é video de venda de curso ou algo assim, é apenas tentando trazer um copinho d'agua neste deserto de tanta informação que te faz as vezes ficar perdido... espero que contribua para tua caminhada artística.

   
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POR QUE VOCÊ TEM QUE EDUCAR NA ARTE E NA CULTURA?

Ainda hoje, diante do final da segunda década do século XXI, a necessidade de se educar em arte e cultura continua sendo um tema de debate que está em discussão. É comum pensar que a cultura, para cuja criação todos contribuímos, surge por geração espontânea e não precisa de manutenção ou atenção. Pelo contrário, a cultura como fenômeno social, e a arte, como uma de suas manifestações tangíveis mais concretas, requer a contribuição de todos. Só faz sentido quando existe uma troca consciente entre o legado histórico e de identidade que a cultura transmite e os novos usos e significados de valor que as sociedades modernas atribuem a ela. Bem entendida, a cultura não precisa de muitos recursos para se desenvolver, já que, como fenômeno social, surgirá e crescerá onde quer que haja indivíduos.



Longe do que se possa pensar, educar em arte e cultura é muito mais do que instruir em história e técnicas artísticas. A arte é uma manifestação expressiva que surge em um contexto específico e, como tal, transmite uma grande parte dos elementos que determinam a cultura daquele tempo e daquele lugar. Seria difícil pensar que os criadores do Renascimento refletissem em suas obras a preocupação com a mudança climática, como acontece hoje, ou que os autores da nova geração reflitam com o mesmo zelo as cenas religiosas que foram o leitmotiv da pintura por excelência. do passado Por essa razão, acomodar a arte e a cultura na sala de aula é canalizar um conhecimento coletivo esculpido ao longo dos séculos e que constitui o melhor vestígio de nossa identidade como indivíduos pertencentes a um contexto particular.



A Unesco ressaltou que o domínio da cultura e das artes é fundamental para o desenvolvimento das pessoas. Por essa mesma razão, incentiva o desenho de programas educacionais que incorporem esses ramos do conhecimento. Os benefícios são diversos: a educação artística estimula o pensamento alternativo e a busca de soluções criativas para os problemas, favorece qualidades como a tolerância e a sensibilidade, ajuda a diversidade a ser apreciada e abre um diálogo intercultural, além de desenvolver outras habilidades intelectuais e criativas do indivíduo.


Por que a arte ainda é vista como algo reservado para poucos? Da mesma forma que outras disciplinas igualmente necessárias para o desenvolvimento, como atividades esportivas, associadas a valores colaborativos e habilidades psicomotoras, arte e cultura requerem a mesma atenção. Nos últimos anos, várias vozes revelaram os benefícios associados ao treinamento artístico desde a mais tenra idade. Mais que uma questão de conveniência, é, na realidade, um conteúdo essencial para o desenvolvimento que acompanhará o indivíduo nas diferentes etapas da vida. Conceitos de atualidade absoluta e exigidos no mundo dos negócios modernos como criatividade, imaginação ou inovação são baseados nos estímulos instilados desde a infância. Hoje dia, A inteligência e o uso de qualidades não se limitam exclusivamente ao conhecimento da linguagem e da matemática. A promoção do pensamento alternativo e a solução de problemas engenhosos, com suas aplicações conhecidas no mundo do empreendedorismo, estão intimamente associadas ao treinamento artístico.



Numerosos estudos propõem uma mudança de abordagem, incorporando as artes na educação. Os benefícios são inúmeros e alteram os esquemas preconcebidos e herdados até hoje na busca permanente de precisão nos resultados, típicos de assuntos como a matemática.
A natureza imprevisível da criação artística ajuda a desenvolver o pensamento crítico e a gerar formas alternativas de raciocínio. As noções de certo e errado são confusas e há espaço para caminhos de expressão que favorecem novas estruturas do discurso lógico. Não existe uma única forma de inteligência, e é claro que a integração da arte e da cultura no processo de aprendizagem é necessária. Espero que essa conscientização gradual se traduza na incorporação de novas ferramentas e recursos educacionais desde a infância.Numerosos estudos propõem uma mudança de abordagem, incorporando as artes na educação. Os benefícios são inúmeros e alteram os esquemas preconcebidos e herdados até hoje na busca permanente de precisão nos resultados, típicos de assuntos como a matemática. A natureza imprevisível da criação artística ajuda a desenvolver o pensamento crítico e a gerar formas alternativas de raciocínio.As noções de certo e errado são confusas e há espaço para caminhos de expressão que favorecem novas estruturas do discurso lógico. Não existe uma única forma de inteligência, e é claro que a integração da arte e da cultura no processo de aprendizagem é necessária. Espero que essa conscientização gradual se traduza na incorporação de novas ferramentas e recursos educacionais desde a infância.



fonte: https://www.art-madrid.com/es/post/por-que-educar-en-arte-y-cultura
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4º Aniversário do Coletivo Cultural Rio da Prata

O Coletivo Cultural Rio da Prata está completando 4 anos
O Coletivo surgiu a partir de uma reunião que aconteceu no dia 12/6/2015 com o então chamado Movimento Cultural Rio da Prata (União Regional dos Artistas), formado por: Graciano Caseiro, Rita Caseiro, Sergio Alves, Silmo Prata, Alice Franco, e Bianca Povoleri e logo depois entrou Caroline Rodrigues; outras pessoas foram se juntando ao grupo ficavam um pouco e depois saiam como é normal em qualquer coletividade.
            Foram realizados vários eventos como: Sarau do Coreto do Rio da Prata; Poesia na Praça; Sarau do Coreto em homenagem ao aniversário de Campo Grande e Poesia na escola.
            Em 2016 o grupo passou a ter uma nova formação e mudou o nome para Coletivo Cultural Rio da Prata (Uma fusão de várias culturas), pois o novo grupo formado por Alice Franco (Psicóloga, Animadora Cultural e organizadora do primeiro Fórum Ambiental do Rio da Prata): Eduardo Ribeiro (Agricultor e Locutor de Rodeio); Sérgio Alves (Animador Cultural, Jornalista e Presidente do CEDICUN - Centro de Estudo e Divulgação da Cultura Negra); Silmo Prata (Jornalista, Professor de Matemática e Divulgador Cultural) e Marta Rodrigues (Professora e Decoradora), juntos formam um grande coletivo de novas ideias e  levam a cultura para a Zona Oeste.
            A partir daí, passaram então a realizando eventos como: Sarau do Coletivo; Papo Coletivo; participação no evento LER; participação no evento Sarau de Ideias no Quiosque da Globo; participação no evento Retiro Cultural da Zona Oeste e muitos outros.
            Sabemos da nossa importância como vanguarda de um movimento que só tem a crescer, que vem formando jovens pensadores e incentivando esses jovens a criar, a mostrar a sua criação para a comunidade. Contamos com a participação de todos.


            O grupo tem um canal de comunicação pelo Facebook www.facebook.com/Coletivo-Cultural-Rio-da-Prata, um folder trimestral e estão sempre prontos a participarem de eventos, como foram às participações dos eventos: Dia da Luta Antimanicomial, lançamento do Pré-Vest da Rede Carioca e da Festa do Caqui.



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Produção cultural : Cadeia de Valor



A cultura é um fenômeno paradoxal: como usar o bem é inútil, já que de uma maneira poderia ser outra e até não ser, e inestimável, já que a cultura só se torna humanidade.

Cada produção é um gesto que pode ser feito em milhares de outras formas ou não.

Existe porque alguém exerceu a liberdade irredutível para retornar àquele gesto e ser humanidade desse modo e não de outro. Esse é o seu paradoxo irredutível.

E como as decisões livres são abundantes, elas não têm valor; pelo menos em termos econômicos, já que apenas o escasso tem preço.

Então esse gesto torna-se uma identidade chave para um certo grupo e, até certo ponto, incompreensível para o resto da humanidade.

O poder radical do fato cultural é baseado nessa possibilidade de ser e não ser ao mesmo tempo; ser um produto da liberdade irredutível de ser humanidade de um certo modo.

Uma condição paradoxal que atravessa todas as atividades culturais até a exasperação. E isso, em um extremo, determina toda a organização da criação cultural, incluindo, é claro, as formas profissionais de fazer isso.

Superar esse paradoxo implica, entre outros aspectos, compreender a complexidade das cadeias de valor envolvidas na produção cultural.

Uma possível generalização nos permite listar as diferentes fases da cadeia de valor, deixando claro que, exceto questões óbvias, como a "desfrutar da experiência" não pode ser antes da "criação ou imaginação" do bem ou cultural serviço, a fim de exposição não implica uma ordem de prioridade fechada ou fixa. 

E que, no processo de produzir uma experiência cultural, os gatilhos podem estar em qualquer ordem.

Pode ser que, por uma razão ou outra, tenhamos uma certa instalação ou que, de uma demanda específica, um certo processo criativo seja desencadeado. Esclarecido isso, vamos ver os momentos dessa cadeia de valor:



1- Demandas:  


Falamos de "demandas" em termos de mercado, de pessoas dispostas a pagar um preço pelo nosso projeto. E também em termos de demandas sociais por expressão, acesso e de participação. 

Em um caso, falamos de variáveis ​​econômicas no outro, falamos sobre cidadania cultural e direitos sociais. E sempre de construção de significado.

Vale dizer, embora não nos aprofundemos, que a demanda é a única variável que não pode ser assegurada quando se trata de projetar cultura. 

E que sua estimativa é, como conseqüência, a ação mais complexa que a administração do projeto deve tomar.

A história da produção cultural está repleta de fracassos bem-sucedidos: produções que foram inicialmente rejeitadas pelo público a que foram direcionadas e que, 

ao longo do tempo, acabaram fundando novos paradigmas artísticos ou culturais. Vincent van Goghi, por exemplo, é um caso extremo de fracasso bem-sucedido.


Portanto, as decisões sobre essa demanda que não podemos saber exatamente não podem se basear exclusivamente em considerações econômicas,

 mas são uma decisão de política cultural sobre a qual retornaremos.

Lá, as três telas - uma forma integral de vida, institucionalidade cultural e cultura como um recurso - fundem-se em uma estratégia de vida que, para Kusch, é o significado supremo da cultura.



2- Criação ou imaginação do bem ou serviço cultural: 


Aqui vamos falar sobre a criatividade como uma capacidade que todas as pessoas podem aprender e desenvolver e não como um presente misterioso que apenas algumas pessoas podem ter. 

Os componentes deste processo, seguindo uma nota da cadeira de Santillán Güemes, são: o talento criativo é individual ou coletivo;

 o processo criativo que reconhece diferentes etapas: preparação / incubação / iluminação / avaliação / elaboração ou verificação;

o produto que pode ser tangível ou intangível; 

o campo, isto é, a disciplina, seus subcampos, etc; 

o escopo, isto é, as pessoas e instituições que julgarão nosso trabalho. O crítico, o público, a academia, etc.

A criatividade traz a capacidade de imaginar uma obra cujo valor simbólico excede seu valor de uso.

E, seguindo Gardnerii, as habilidades do talento criativo para incorporar as regras do campo: 

saber, no próprio ato de imaginar, quais serão as facilidades e obstáculos que terão de se opor aos guardiões do campo.



3- Produção em si:


Envolve aspectos como instalações, dinheiro, tecnologia, capital humano e assim por diante. Uma lista esquemática que varia muito dependendo do tipo de atividade que estamos planejando.


4- Logística da produção cultural: 


Definimos logística como "a sincronização de recursos, materiais e energias no tempo e no espaço"; 

Envolve aspectos como o "prestígio" necessário para posicionar nossa proposta, o estoque de elementos de todos os tipos que devemos usar, 

o controle de despesas operacionais e uma análise meticulosa do contexto no qual nossa proposta será desenvolvida. É particularmente sensível ao que mais tarde chamaremos de "domínio".


5- Comunicação e gestão de audiências: 


Em tempos digitais, comunicar é criar comunidade em torno do projeto. Para isso, o trabalho nas redes sociais é fundamental. Trata-se de estabelecer estratégias multiplataforma.

Pensando também em três fases; o da descoberta, é o momento anterior à experiência em que precisamos que o público "descubra" nosso projeto e,

na medida do possível, participe de seu projeto e instalação; 

a fase da experiência em si, diagramando as ações de comunicação a serem realizadas durante o gozo da experiência; 

e a fase de compartilhamento: que nossa produção cultural é viralizada nas redes sociais é o objetivo desta etapa para a qual devemos facilitar, na fase de experimentação, formas de registro e interação tão participativas quanto possível.


6- Distribuição: 


Nossa produção deve atingir seu público, por exemplo, um livro ou um registro musical ou o público deve alcançá-lo como em uma peça teatral, uma exposição e assim por diante.

A especificidade da produção, a localização da instalação escolhida, a duração da experiência.

 Em suma, tudo relacionado à equação espaço / tempo deve ser resolvido para facilitar a interação entre a produção pública e cultural.


7- Aprecie a experiência: 

Cuide do conforto do público, seja ele espectador, participante ou ambos ao mesmo tempo; questões como qualidade de som, iluminação, ar condicionado, etc.


8- Domínios:

A produção cultural pode ser feita a partir do estado, do setor privado, 

de diferentes espaços da economia social ou de uma certa combinação deles. 

Em cada caso, supõe um regime jurídico e administrativo diferente que determinará, em grande medida, 

as possibilidades e limitações da proposta original. 

Não conhecer as particularidades de cada um pode nos levar a cometer erros, em um extremo, fatais.

Por isso, ligamos isso ao que chamamos de "logística da cultura"; isto é, o momento em que planejamos a sincronização de todos os elementos.

Um esquema simples que nos permite ter uma visão completa da produção cultural e que, naturalmente, deve se adaptar às diferentes lógicas envolvidas em cada produção específica.


Seguir meticulosamente nos ajudará a preparar orçamentos, estimar recursos e renda necessária, bem como formular indicadores de desempenho para controlar o desenvolvimento da produção.


Devemos dizer que existe uma variável que não mencionamos especificamente porque ela atravessa toda a cadeia de valor até o ponto de torná-la sustentável ou não: tecnologia.


Analisar cada projeto cultural e até mesmo as principais atividades desta disciplina nos permitirão garantir a sustentabilidade delas no tempo e no espaço.


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